É Joel, o mundo é um moinho. A frase simboliza o que foi a conquista do Botafogo no Campeonato Carioca de 2010. Um torneio fraco, que se enfraquece cada vez mais, onde o "impossível" aconteceu. Mas eis que a magia do futebol sempre dá a sua cara. Ontem não foi diferente. Todas as lentes voltadas para o atual campeão brasileiro, que com um ataque invejável acabava com qualquer defesa. Bastou enfrentar uma zaga fraca e com um pouco mais de vontade para aparecer duas perguntas: Cadê o império do amor? O que tem na prancheta do Joel?
O segredo é simples: para ser campeão não basta ter elenco. Jogar com afinco, empenho, sangue nos olhos é fundamental. O Botafogo foi isso. Demorou para engrenar. No ataque a raça argentina de Herrera, e a frieza e inteligência de Loco Abreu fizeram a diferença. A experiência de Leandro Guerreiro motivou o restante do grupo. A segurança de Jefferson no gol anulou a fraqueza defensiva. Mas claro, ainda faltava o último segredo da prancheta: humildade. Principalmente para aceitar que o time era limitado, e depois para saber jogar em cima dessas limitações.
Ontem parecia que o torcedor alvi-negro já sabia que a fila chegava ao fim. Horas antes do derby final, centenas de botafoguenses exibiam com orgulho as camisas e bandeiras que consagraram eternos craques. Nilton Santos e Garrincha eram os mais reverenciados. Durante a partida o futebol arte ficou de lado. Espetáculo mesmo só nas arquibancadas. Para variar os flamenguistas compareceram em peso. Na outra metade da arquibancada, uma enorme faixa lembrava 22 jogadores que brilharam no Botafogo, e claro, lá estavam aqueles orgulhosos torcedores cantando sem parar.
Após 21 anos, o Botafogo conquista o 19° campeonato sendo campeão do turno e returno do estadual. Ao som de "Vou festejar" e com lágrimas nos olhos, o coro não acreditava que chegava o fim o sofrimento. Inciava ali mais um motivo de alegria e honra de ser alvi-negro. Poesia digna do mestre Armando Nogueira. Festa para os vivos e para os mortos. Acabou o purgatório, sorriam gloriosos! Hoje o Rio de Janeiro acordou mais feliz.
"Tire o seu espinho do caminho que eu quero passar com a minha dor".
O segredo é simples: para ser campeão não basta ter elenco. Jogar com afinco, empenho, sangue nos olhos é fundamental. O Botafogo foi isso. Demorou para engrenar. No ataque a raça argentina de Herrera, e a frieza e inteligência de Loco Abreu fizeram a diferença. A experiência de Leandro Guerreiro motivou o restante do grupo. A segurança de Jefferson no gol anulou a fraqueza defensiva. Mas claro, ainda faltava o último segredo da prancheta: humildade. Principalmente para aceitar que o time era limitado, e depois para saber jogar em cima dessas limitações.
Ontem parecia que o torcedor alvi-negro já sabia que a fila chegava ao fim. Horas antes do derby final, centenas de botafoguenses exibiam com orgulho as camisas e bandeiras que consagraram eternos craques. Nilton Santos e Garrincha eram os mais reverenciados. Durante a partida o futebol arte ficou de lado. Espetáculo mesmo só nas arquibancadas. Para variar os flamenguistas compareceram em peso. Na outra metade da arquibancada, uma enorme faixa lembrava 22 jogadores que brilharam no Botafogo, e claro, lá estavam aqueles orgulhosos torcedores cantando sem parar.
Após 21 anos, o Botafogo conquista o 19° campeonato sendo campeão do turno e returno do estadual. Ao som de "Vou festejar" e com lágrimas nos olhos, o coro não acreditava que chegava o fim o sofrimento. Inciava ali mais um motivo de alegria e honra de ser alvi-negro. Poesia digna do mestre Armando Nogueira. Festa para os vivos e para os mortos. Acabou o purgatório, sorriam gloriosos! Hoje o Rio de Janeiro acordou mais feliz.
"Tire o seu espinho do caminho que eu quero passar com a minha dor".
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