segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ambiguidade no Amor


Não faço a menor idéia como tudo começou. Nem consigo explicar porque me importo tanto com isso. Digo mais, não sei porque fui escolher isto para amar. Porque sofro tanto com cada bola fora ou gol desfavorável. E apesar da tristeza no momento, o coração jamais vai deixar de amar o clube alvi-verde paulistano. Aquele que fica ali em Perdizes, que foi fundado por colonos italianos. Enquanto o orgão que bombeia o meu sangue para o corpo funcionar, ele vai ressoar "Forza Palestra". Já pararam para pensar como a paixão por uma mulher - no meu caso - e pelo clube se assemelham? Nunca?! Pois então vamos às semelhanças:
Em ambos a gente simplesmente se encanta por algum motivo pessoal. Característica física, valores, interesses em comum. No começo tudo são flores. Uma paixão forte e vontade de ter tudo do objeto de admiração domina o seu ser. O flerte inicial - quando é correspondido - faz com que a gente não pense em outra coisa. Em seguida vem o romance. É aquela parte em que aprendemos a conviver que nem tudo são flores assim. Mas quando menos percebemos o que era paixão virou amor. Ou seja, chegou para ficar. Podemos sofrer e chorar às vezes. Mas , quase sempre, no final tudo dá certo. No relacionamento à dois muitas infelicidades aparecem no caminho. Aperreios -- para os não nordestinos: angústias -- brigas, decepção. Afinal de contas, nem sempre estamos por cima na tabela. Pior ainda quando estamos na parte debaixo. Mas sempre dá tempo para a volta por cima. O Fluminense está aí para provar. Certos sentimentos fazem parte do cotidiano. Felicidade, tristeza, raiva, angústia, fé, devoção, orgulho, adrenalina, respeito e admiração. Perdão se esqueci alguma coisa. Tudo isso se alterna durante o relacionamento. Com o Palmeiras, que hoje me entristece, não é diferente. Se hoje o time me traz tristeza, amanhã posso estar chorando de alegria porcausa de alguma conquista. Que assim seja! E viva o Amor!

2 comentários:

Chaiana Furtado disse...

ee meu querido.
ainda dá tempo de virar carioca e torcer p o flamengo.

add aos meu favoritos.
um beijo com saudades.

Alexandre Vasconcellos disse...

Grande Igor...

Bela reflexão do amor pelo clube. É diferente da mulher, mas é igual. Pode ser tão traiçoeira quanto, tão apaixonante quanto.

Insuperável. Só que, amor de clube é um só, interminável. Quando é amor.

Belas palavras!

Só para fazer um merchant do meu grupo e meu texto heheheh

http://flusocio.com.br/blog/fluminense/o-que-e-ser-fluminense/