500 dias de dor de cotovelo!

Ahhhh o amor! Há quem diga que ele não existe. É um rótulo, uma farsa. Mas na boa... quem nunca sofreu aquela dor de cotovelo? Aliás, porque a danada é chamada assim ein?! Enfim, eu mesmo tenho várias estórias pra contar do que já sofri por amor. Apesar de ter apenas dois cotovelos posso afirmar que não faltaram partes do corpo para compartilhar essa sensação de perda.
O dia seguinte ao término de um relacionamento é o pior. É quando você está naquela deprê, pensando na pessoa amada - que não chega em 30 dias - e chega alguém do seu lado, com boas intenções, e diz: "Calma, vai passar". Dá para fazer um Top 5 de frases de efeito:
- Ela vai voltar;
- Não acredito cara! Relaxa que ela não te merece;
- Putz cara. Rapaz, vamos sair e zuar pra você esquece-la;
- Vocês não combinavam mesmo...;
- Se precisar de qualquer coisa, estamos aí;
Na boa, passar até vai. Mas tu vai sofrer muito! Não seria mais fácil falar isso? Pensando bem, acho que não né...
E aniversário? Todo ano é a mesma coisa. Acordo cedo, lavo rosto e me preparo psicológicamente para ouvir até o final do dia as palavras "paz, sáude, alegria e felicidades". O mais engraçado de tudo é que esperamos ansiosamente os 365 dias para ouvir isso tudo.
Mas pera aí! O texto era para falar do filme "500 dias com ela". Desculpa aí pessoal, me empolguei. A película trata exatamente de 2/5 de dois anos de relacionamento de um cara apaixonado por uma mulher independente. Ela se relaciona com ele com a pretensão de querer nada sério. Ele cai na pilha e quando menos percebe já esta perdidamente apaixonado pela moça de lindos olhos azuis. Comédia e reflexão fazem parte do roteiro. Acredito que não há ser vivo que não tenha passado por alguma situação mostrada no filme. A trilha sonora é um absurdo de bom. Vale muito a indicação. O Cavaquinho aplaudiu de pé. Nota 10!